hoje teve uma tempestade de estrelas
num céu todo feito de tinta preta
eram fotos de uma longa viagem
nos rastros dourados azulados
que se fizeram dos passos
do viajante cometa
e somente nos teus braços
no calor do teu afago
poderia eu ter notado
o céu todo fantasiado
de luz, de nuvem, de cor
o desfile de poeira cósmica
caindo nos nossos olhos
cansados, arfando do amor
na distância, eu contigo
o sonho, fiel amigo
lugar de nos encontrarmos
no meio de estarmos perdidos
e eu penso naquelas estrelas
pousando devagarinho
pintando os nossos olhos nus
de ouro, com sardas de luz
colando na pele suada
mamilos da cor do vinho
carinho e preguiça danada
esquenta como o soninho
Friday, August 13, 2010
Thursday, July 29, 2010
SEXY SAVANNAH (CIZETA MORODER)
I never think ‘bout her
With a gun on her hands
The fire she used to fire
Burned only our pants
She had sunshine hair
She had Chantilly boobs
She had dance on her legs
She had lips of booze
Sexy Savannah
Taught me to love
Sexy Savannah
Taught me to love
If I could travel in time
On the road we should met
I would always drive
Keep her guns from her
She had shadowed thoughts
She had hard times eyes
Her dreams were trapped in a vault
Her heart destroyed by lies
But still
She was mine
She was my
Sexy Savannah
Who taught me to love
Sexy Savannah
Who treated me so fine
Sexy Savannah
So desperate for love
My Sexy Savannah
Committed suicide
I never think ‘bout her
With a gun on her hands
The fire she used to fire
Burned only our pants
She had sunshine hair
She had Chantilly boobs
She had dance on her legs
She had lips of booze
Sexy Savannah
Taught me to love
Sexy Savannah
Taught me to love
If I could travel in time
On the road we should met
I would always drive
Keep her guns from her
She had shadowed thoughts
She had hard times eyes
Her dreams were trapped in a vault
Her heart destroyed by lies
But still
She was mine
She was my
Sexy Savannah
Who taught me to love
Sexy Savannah
Who treated me so fine
Sexy Savannah
So desperate for love
My Sexy Savannah
Committed suicide
Friday, July 16, 2010
JE SPERE ADÈLE
(com rô e stephane)
Je spere Adèle,
Que tu’n touchera personne
Et quand tu reve d’un home
Que ce soit moi chaque foi (foi foi foi)
Que je serai le prochain
Et le dernier en toi
Toujours en toi
Je spere Adèle
Que je garderai en moi
Les aromes y santeur
De tous nos ébats (bats bats bats)
Le rouge vif de mon corps
Grandit au Coeur de tes poils
La marque de mes dents
A la surface de l’amour
Pour toujours
Je spere ma belle,
Que tu n’ te laissera pas
Tirer la crinère
Et qu’a d’autre sève ne guterra (pas pas pas)
Que le clefs de tu sieptmiène ciel
Seront a moi à jamais,
Adèle...
(com rô e stephane)
Je spere Adèle,
Que tu’n touchera personne
Et quand tu reve d’un home
Que ce soit moi chaque foi (foi foi foi)
Que je serai le prochain
Et le dernier en toi
Toujours en toi
Je spere Adèle
Que je garderai en moi
Les aromes y santeur
De tous nos ébats (bats bats bats)
Le rouge vif de mon corps
Grandit au Coeur de tes poils
La marque de mes dents
A la surface de l’amour
Pour toujours
Je spere ma belle,
Que tu n’ te laissera pas
Tirer la crinère
Et qu’a d’autre sève ne guterra (pas pas pas)
Que le clefs de tu sieptmiène ciel
Seront a moi à jamais,
Adèle...
Thursday, June 24, 2010
Tuesday, June 08, 2010
geri
eram como dois bandos organizados
deitados ordenados sobre o resvalo da face
negros
esguios
corando paralelos entre corpos celestes de tom alaranjado
pareciam mesmo alheios à sua doce procedência
pêlos loiros em campos cintilantes no limite da tez
relaxados
deixando secar
a sombra da asa delta sarrando suave o contorno dos morros
sal cristalizando nas falhas dos póros
sabe? daquele jeito que faz uma casquinha de brilhantes
que até dá vontade de morder?
e o musgo feito de nylon abraçando apertado o segredo irresistível
sem avisar
os bandos alçam vôo até os travesseiros de veludo
deitam-se de costas com a protuberancia lisa das barrigas
tremelicantes, saudando o vento
e desbanderam o poço profundo da íris que de tantos azuis parece 3D
se virou toda pra mim
os grãos de areia despencando tal qual quando em uma estátua milenar
desenho vermelho atraente
você também está me olhando
eram como dois bandos organizados
deitados ordenados sobre o resvalo da face
negros
esguios
corando paralelos entre corpos celestes de tom alaranjado
pareciam mesmo alheios à sua doce procedência
pêlos loiros em campos cintilantes no limite da tez
relaxados
deixando secar
a sombra da asa delta sarrando suave o contorno dos morros
sal cristalizando nas falhas dos póros
sabe? daquele jeito que faz uma casquinha de brilhantes
que até dá vontade de morder?
e o musgo feito de nylon abraçando apertado o segredo irresistível
sem avisar
os bandos alçam vôo até os travesseiros de veludo
deitam-se de costas com a protuberancia lisa das barrigas
tremelicantes, saudando o vento
e desbanderam o poço profundo da íris que de tantos azuis parece 3D
se virou toda pra mim
os grãos de areia despencando tal qual quando em uma estátua milenar
desenho vermelho atraente
você também está me olhando
Friday, May 28, 2010
sono azul ancorado na dança
no salão onde todos cantam
embalados por mil vozes roucas
que na canção do embalo avançam
aparece atenta e acesa
no bailado azulado do sonho
igualzinho quem busca um piolho
no escarcel profundo da cabeça
não descobri, ó pai
e nem descobrirei
o que haverá por debaixo das saias
por detrás dos pêlos que não roçarei
despido do final da festa
despido de algo que não presta
eu sei que na eterna promessa,
se esconde a ilusão severa
se arrasta o ponteiro da espera
que não chegará o sopro à galera
primavera escapa ao outono
o côro entoa a charada
na luz te sorri como a tarde,
no escuro amarga a madrugada
...e ainda assim
a dança balança
têsa
o corpo da noite laranja
que do mistério faz-se surpresa
no horizonte da pubis sem franja
no salão onde todos cantam
embalados por mil vozes roucas
que na canção do embalo avançam
aparece atenta e acesa
no bailado azulado do sonho
igualzinho quem busca um piolho
no escarcel profundo da cabeça
não descobri, ó pai
e nem descobrirei
o que haverá por debaixo das saias
por detrás dos pêlos que não roçarei
despido do final da festa
despido de algo que não presta
eu sei que na eterna promessa,
se esconde a ilusão severa
se arrasta o ponteiro da espera
que não chegará o sopro à galera
primavera escapa ao outono
o côro entoa a charada
na luz te sorri como a tarde,
no escuro amarga a madrugada
...e ainda assim
a dança balança
têsa
o corpo da noite laranja
que do mistério faz-se surpresa
no horizonte da pubis sem franja
Subscribe to:
Posts (Atom)